terça-feira, 27 de outubro de 2009

TEMPO, TeMpO, tempo...............

Alguém já se perguntou o que é o tempo na sua vida? Quais são os significados para uma palavra tão ampla? Nos próximos dias colocarei aqui relatos de pessoas comuns sobre o que o tempo representa na vida delas, qual a perspectiva em relação a esse gigante, seria ele mocinho ou vilão?



Independente das respostas, algumas definições devem ser consideradas, para que ao final dessa “mini-repô” possamos discutir sobre os vários aspectos do tempo. Façamos uma desambiguação. Tempo é: a medição de intervalos ou períodos de duração; uma componente do sistema de medições usado para sequenciar eventos, para comparar as durações dos eventos, os seus intervalos, e para quantificar o movimento de objetos; em música, a relação de distância entre os acontecimentos dos sons musicais; conjunto de fenômenos climáticos em uma determinada região e em um determinado período; uma personagem de histórias em quadrinhos da Marvel Comics; Na mitologia Grega, temos a palavra kairos que designa "o momento certo" ou "oportuno", tempo que não pode ser medido, somente vivido, é o que chamam de "tempo de Deus”, e chronos refere-se ao tempo cronológico, ou sequencial, que pode ser medido.

Nossa! Quantos conceitos para uma só palavra. E você? É mais CHRONOS ou KAIROS? Musical ou ventania? Hoje, amanhã ou nunca?



Não obstante a todas essas definições, objetivas e corretas, permito-me extravasar
as barreiras desses conceitos e invadir a área subjetiva da palavra TEMPO.
Quando eu era pequena, e me imaginava com 15 anos, sentia-me completamente perdida, não conseguia compreender quão longe ou perto estaria a minha pessoa. Era como sonhar. Aos quinze anos enfim, não mudou muita coisa não. Eu olhava mulheres de 25 anos e achava que eu estava muito longe mesmo daquilo, na minha cabeça era uma eternidade, chegava a pensar que nunca teria 25 anos. Aos 19 anos eu me senti “velha” pela primeira vez. Lembro-me como se fosse hoje. Estava em um acampamento, no meio do mato, cercada de aventura e acompanhada por pessoas de 14 a 16 anos... Eu tinha 19! E foi lá, no meio do mato que eu percebi que a distância entre meus 15 e então 19 anos não significava praticamente nada! Ou seja, compreendi que o lapso temporal entre infância e final de adolescência era muitíssimo pequeno! Desculpem-me a linguagem infantil desse trecho, mas apenas ela traduziria o meu espanto. Hoje, aos quase 27, entendo que quando eu era cirança eu realmente achava longe o tempo para usar salto alto e empurrar um carrinho de supermercado com um bebê dentro... Hoje eu sei que se eu demorar muito estarei mais velha do que a imagem das moças que eu via fazendo isso, preciso correr! A minha curiosidade hoje é saber se quando tiver 40 anos eu olharei as mesmas moças com filhos pequenos ou passarei a olhar as vovós!

Tempo transcende o agora, ops, que agora? Passou...

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