Ilhas Faroe, uma região Autónoma da Dinamarca.
Quem olha esta imagem maravilhosa não imagina o que os seres humanos fazem aí. Um local que deveria ser de sossego, é o cenário de uma prática que já dura séculos.
Nesse local é realizado um evento, todos os anos, que inclui encurralar centenas de golfinhos à beira d´água, para depois ter o prazer de exterminá-los a golpes de facas. Na cultura do local, tal desgraça funciona como uma espécie de ritual de passagem dos rapazes à idade adulta. (porque não compram uma cueca maior e pronto?)
Sabe-se que as pessoas que habitam a região das Ilhas Faroe não necessitam da carne das baleias para a subsistência, e quase toda a carne dos animais massacrados ficam apodrecendo no local.
A questão é: Até que ponto as tradições de um povo devem ser preservadas? Sabe-se que A Dinamarca faz parte da União Europeia, uma nação extremamente avançada que nos assusta com um ritual tão primitivo e completamente desnecessário!
Realmente não tem como entender! E isso não é hábito apenas nessa região. No Japão os golfinhos são encurralados numa enseada e os pescadores começam a matar os animais de maneira dolorosa e lenta, utilizando facas e arpões. Em julho deste ano, foi lançado um filme nos Estados Unidos, no estilo documentário (The Cove). O filme aborda números alarmantes: estima-se que 23 mil golfinhos e botos são LEGALMENTE assassinados a cada ano no japão. E os ilegais? O governo do Japão, para matar qualquer humano sensato de raiva, afirma veementemente que não há nada de errado e cita diferenças culturais em resposta ao filme. Diz ainda que a carne de golfinho é utilizada como alimento, só se esqueceu de dizer que este consumo se dá em uma porcentagem muito pequena da população japonesa, ou seja, a defesa do governo japonês não consola os ambientalistas, nem os protetores dos animais, e muito menos pessoas normais como eu e você, tenho certeza disso.
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